sexta-feira, 18 de maio de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Mais Educação
Foto: Stock
Judô, Karatê, Xadrez, Dança e Música são algumas das atividades incentivadas pelo programa
Aumentar o tempo de permanência dos alunos na escola para melhorar o desempenho escolar. Esse é o objetivo do Programa Mais Educação, coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do MEC. Por meio do projeto, o ministério vem assessorando escolas com baixo desempenho no Ideb a ampliar suas jornadas diárias e a reorganizar suas grades curriculares, oferecendo atividades esportivas, culturais e recreativas em tempo integral. Além disso, promove a inclusão digital e fomenta debates em torno do meio ambiente, cidadania e saúde.
O programa foi inspirado em experiências dos educadoresAnísio Teixeira e Darcy Ribeiro. Na década de 30, Teixeira desenvolveu a Educação integral na Bahia, e na década de 60 criou o modelo de Escola-Classe (para aulas regulares) e Escola-Parque (para atividades extraclasse) em Brasília. O antropólogo Darcy Ribeiro foi responsável pela fundação dos CIEPs (Centros Integrados de Educação Pública) no Rio de Janeiro, na década de 80, quando era Secretário da Educação do estado. A experiência de educação integral para as crianças da escola pública carioca foram inspiradas, por sua vez, no Escola-Parque, de Anísio Teixeira.
O Mais Educação existe desde 2008 e em apenas um ano expandiu seu atendimento de 1380 para 5000 escolas. A meta para 2010 é chegar a 10 000 instituições. "Seria precoce apontar dados com a pretensão de comprovar melhorias no ensino, principalmente porque o Índice de Desenvolvimento da Educação é a referência para esse assunto. Podemos falar com segurança,no impacto do programa sobre a qualificação do ambiente escolar, partindo da hipótese de que a participação da comunidade, o desenvolvimento de atividades de cultura, artes, esporte, lazer, acompanhamento pedagógico, dentre outras, contribuem para que a escola se torne um espaço atrativo para crianças, adolescentes e jovens. Apostamos nessa direção", explica Jaqueline Moll, Diretora de Educação Integral e Direitos Humanos do Secad.
Mesmo sem números concretos da melhoria ocasionada pelo programa, dados preliminares do Colégio de Ensino Fundamental e Médio Estadual Alfredo Chaves, de Colombo, Paraná, sugerem uma melhoria real no desempenho da escola. "Tivemos uma melhora de 76% no desempenho pedagógico dos alunos, constatada por meio da análise comparativa do boletim escolar do 1º semestre de 2008 em relação ao mesmo período de 2009", diz a diretora Débora Cavalli.
O programa foi inspirado em experiências dos educadoresAnísio Teixeira e Darcy Ribeiro. Na década de 30, Teixeira desenvolveu a Educação integral na Bahia, e na década de 60 criou o modelo de Escola-Classe (para aulas regulares) e Escola-Parque (para atividades extraclasse) em Brasília. O antropólogo Darcy Ribeiro foi responsável pela fundação dos CIEPs (Centros Integrados de Educação Pública) no Rio de Janeiro, na década de 80, quando era Secretário da Educação do estado. A experiência de educação integral para as crianças da escola pública carioca foram inspiradas, por sua vez, no Escola-Parque, de Anísio Teixeira.
O Mais Educação existe desde 2008 e em apenas um ano expandiu seu atendimento de 1380 para 5000 escolas. A meta para 2010 é chegar a 10 000 instituições. "Seria precoce apontar dados com a pretensão de comprovar melhorias no ensino, principalmente porque o Índice de Desenvolvimento da Educação é a referência para esse assunto. Podemos falar com segurança,no impacto do programa sobre a qualificação do ambiente escolar, partindo da hipótese de que a participação da comunidade, o desenvolvimento de atividades de cultura, artes, esporte, lazer, acompanhamento pedagógico, dentre outras, contribuem para que a escola se torne um espaço atrativo para crianças, adolescentes e jovens. Apostamos nessa direção", explica Jaqueline Moll, Diretora de Educação Integral e Direitos Humanos do Secad.
Mesmo sem números concretos da melhoria ocasionada pelo programa, dados preliminares do Colégio de Ensino Fundamental e Médio Estadual Alfredo Chaves, de Colombo, Paraná, sugerem uma melhoria real no desempenho da escola. "Tivemos uma melhora de 76% no desempenho pedagógico dos alunos, constatada por meio da análise comparativa do boletim escolar do 1º semestre de 2008 em relação ao mesmo período de 2009", diz a diretora Débora Cavalli.
domingo, 15 de maio de 2011
Sala de Leitura
As mudanças sociais e as inovações tecnológicas estão criando um novo padrão cultural onde o livro não ocupa mais o lugar privilegiado como meio de distração e de resposta aos anseios e problemas pessoais. Ele (livro) sofre a concorrência da televisão, do cinema, e, mais recentemente da internet.
Sentindo a força dessa concorrência e temendo prejuízos no domínio educacional a Sala de Leitura da Escola Municipal Professora Lisete Pimentel Mármore, realizou nos anos de 2009 e 2010 vários projetos pedagógicos de incentivo a leitura. “ Entre outros projetos pode-se citar, “O mundo Mágico de Lobato”,” Mundo Encantado da Leitura”, “ Dengue, como combater “, “O Menestrel”.
Esses projetos foram efetivados com a colaboração da direção, professores, coordenação e funcionários. A participação direta e indireta dos alunos foi fundamental para alcançar o objetivo: “Desenvolver o gosto pela leitura”.
Assim, os educandos dos ciclos I, II, III, IV participaram e assistiram dramatizações, declamações de poesias, poemas, vídeos, contações de histórias, contação de casos, leitura de livros diversos, coral, entre outras atividades.
No decorrer dos dois anos ( 2009 – 2010) a realidade da Escola Lisete Mármore melhorou consideravelmente com relação à leitura, grande parte dos alunos procuram para fazer a carteira de leitor, locaram livros de diversos assuntos. O número de leitores dobrou no decorrer dos anos. Muitos alunos considerados tímidos queriam apresentar ou dramatizar história contada ou lida pela Sala de Leitura.
Reconhecendo-se que a leitura, tal como eu a entendo, é importante numa sociedade como a nossa, na medida em que contribui para forma cidadãos consciente do seu país e que também representa um poderoso instrumento de mudança social, é inadmissível e de extrema irresponsabilidade a atitude da Secretaria Municipal, na pessoa do senhor secretário Coriolano Neto com relação à importância do trabalho desenvolvido pela Sala de Leitura.
Desde o ano passado, a Secretaria vem baixando portarias que dizem respeito a professores que atuam na sala de leitura. A última foi se optássemos em continuar nesta sala perderíamos o incentivo de regência de classe e atividades complementares.
Diante do exposto surgem vários questionamentos. Será que o trabalho feito por estes professores não contribui para a formação de leitores conscientes? Porque o trabalho realizado pela Sala de Leitura não é considerado suporte pedagógico? Já que se trabalha diretamente com todas as modalidades de ensino?
Creio que o melhor que podemos fazer, no momento, é mais uma vez denunciar o abuso da Secretaria Municipal de Educação com estes profissionais.
Texto escrito pela Professora Sueli Lopes.
Sentindo a força dessa concorrência e temendo prejuízos no domínio educacional a Sala de Leitura da Escola Municipal Professora Lisete Pimentel Mármore, realizou nos anos de 2009 e 2010 vários projetos pedagógicos de incentivo a leitura. “ Entre outros projetos pode-se citar, “O mundo Mágico de Lobato”,” Mundo Encantado da Leitura”, “ Dengue, como combater “, “O Menestrel”.
Esses projetos foram efetivados com a colaboração da direção, professores, coordenação e funcionários. A participação direta e indireta dos alunos foi fundamental para alcançar o objetivo: “Desenvolver o gosto pela leitura”.
Assim, os educandos dos ciclos I, II, III, IV participaram e assistiram dramatizações, declamações de poesias, poemas, vídeos, contações de histórias, contação de casos, leitura de livros diversos, coral, entre outras atividades.
No decorrer dos dois anos ( 2009 – 2010) a realidade da Escola Lisete Mármore melhorou consideravelmente com relação à leitura, grande parte dos alunos procuram para fazer a carteira de leitor, locaram livros de diversos assuntos. O número de leitores dobrou no decorrer dos anos. Muitos alunos considerados tímidos queriam apresentar ou dramatizar história contada ou lida pela Sala de Leitura.
Reconhecendo-se que a leitura, tal como eu a entendo, é importante numa sociedade como a nossa, na medida em que contribui para forma cidadãos consciente do seu país e que também representa um poderoso instrumento de mudança social, é inadmissível e de extrema irresponsabilidade a atitude da Secretaria Municipal, na pessoa do senhor secretário Coriolano Neto com relação à importância do trabalho desenvolvido pela Sala de Leitura.
Desde o ano passado, a Secretaria vem baixando portarias que dizem respeito a professores que atuam na sala de leitura. A última foi se optássemos em continuar nesta sala perderíamos o incentivo de regência de classe e atividades complementares.
Diante do exposto surgem vários questionamentos. Será que o trabalho feito por estes professores não contribui para a formação de leitores conscientes? Porque o trabalho realizado pela Sala de Leitura não é considerado suporte pedagógico? Já que se trabalha diretamente com todas as modalidades de ensino?
Creio que o melhor que podemos fazer, no momento, é mais uma vez denunciar o abuso da Secretaria Municipal de Educação com estes profissionais.
Texto escrito pela Professora Sueli Lopes.
sábado, 19 de março de 2011
Viajando pelo Mundo da Leitura
Na escola Municipal Lisete Pimentel Mármore. Os alunos da escola ficaram animados com o projeto: Viajando pelo mundo da leitura, que tinha como objetivo principal fomentar o gosto pela leitura desde as primeiras séries do ensino fundamental.
“Trabalhar com a leitura na escola é promover a aprendizagem que sirva para a constituição de sujeitos que simplesmente não pertençam a uma
edade, porém a questiona e a transforme” explica a coordenadora da escola Vanessa Theonilia.
Assim sendo este projeto foi trabalhado pela escola com os mais variados gêneros textuais, passando por vários escritores como Patativa do Assaré, Irmãos Grimm, Vinicius de Moraes, Cecília Meireles, até o Mundo Mágico de Lobato fazendo um referencia as historias escritas por ele que tanto encantaram e encantam as crianças.
As agentes do especo de leitura juntamente com os alunos dramatizaram os personagens do Sitio do Pica Pau Amarelo, o que fascinou tanto os participantes quanto os seus ouvintes.
“Fui Pedrinho do Sitio do Pica Pau Amarelo, foi muito bom, todo mundo gostou, até minha mãe veio assistir. É muito bom participar desses projetos, dá vontade de ler livros mais ainda, depois que apresentei quero ler tudo sobre Monteiro Lobato e sobre o Sitio do Pica Pau Amarelo. Diz Edson Prado aluno do 5º ano.
Daí a importância da escola estar unida na execução de um projeto, pois eles dão frutos para a vida toda, sem falar no suporte que os espaços de leitura dão através de sua parceria e colaboração tão significativa nesse processo que é o de despertar na criança o hábito e o gosto pela leitura.
“Trabalhar com a leitura na escola é promover a aprendizagem que sirva para a constituição de sujeitos que simplesmente não pertençam a uma
edade, porém a questiona e a transforme” explica a coordenadora da escola Vanessa Theonilia.
Assim sendo este projeto foi trabalhado pela escola com os mais variados gêneros textuais, passando por vários escritores como Patativa do Assaré, Irmãos Grimm, Vinicius de Moraes, Cecília Meireles, até o Mundo Mágico de Lobato fazendo um referencia as historias escritas por ele que tanto encantaram e encantam as crianças.
As agentes do especo de leitura juntamente com os alunos dramatizaram os personagens do Sitio do Pica Pau Amarelo, o que fascinou tanto os participantes quanto os seus ouvintes.
“Fui Pedrinho do Sitio do Pica Pau Amarelo, foi muito bom, todo mundo gostou, até minha mãe veio assistir. É muito bom participar desses projetos, dá vontade de ler livros mais ainda, depois que apresentei quero ler tudo sobre Monteiro Lobato e sobre o Sitio do Pica Pau Amarelo. Diz Edson Prado aluno do 5º ano.
Daí a importância da escola estar unida na execução de um projeto, pois eles dão frutos para a vida toda, sem falar no suporte que os espaços de leitura dão através de sua parceria e colaboração tão significativa nesse processo que é o de despertar na criança o hábito e o gosto pela leitura.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Computadores: janelas para o mundo
Elisangela Fernandes (novaescola@atleitor.com.br) e Renata Costa
A tecnologia está cada vez mais presente na vida das pessoas. No trabalho e em casa, os computadores já foram batizados de janelas para o mundo por facilitar o acesso à informação e ampliar as possibilidades de comunicação. Na escola, eles ainda podem aumentar o potencial criativo e garantir mais autonomia a professores e alunos. Mas será que é isso mesmo que está ocorrendo em nosso país? Para conhecer mais sobre a real utilização das máquinas e da internet nas redes públicas de Ensino Fundamental e Ensino Médio, o Centro de Estudos da Fundação Victor Civita (FVC), junto com o Ibope e o Laboratório de Sistemas Integráveis da Universidade de São Paulo (LSI-USP), fez uma pesquisa com 400 escolas de 13 capitais.
Com patrocínio da Abril Educação, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA, o estudo comprovou que há cada vez mais infraestrutura nas escolas, mas falta formação para professores e gestores. Se por um lado, 98% dos entrevistados afirmam ter computadores funcionando nas escolas, 18% admitem que o laboratório de informática nunca é utilizado. “Ainda estamos longe de explorar as novas tecnologias como ferramentas a serviço do ensino e da aprendizagem dos conteúdos escolares”, resume Angela Dannemann, diretora executiva da FVC.
Para chegar lá, é necessário investir em planejamento, em todos os níveis:
• As redes, além de garantir a infraestrutura necessária, têm de incluir as chamadas tecnologias da informação e comunicação (TICs) nas matrizes curriculares.
• As escolas precisam incorporá-las a seus projetos pedagógicos.
• Os cursos de capacitação em serviço devem ser revistos e passar a oferecer atividades ligadas diretamente aos conteúdos aliadas às ferramentas informáticas.
• E cabe aos professores aplicar tudo isso em cada uma das disciplinas.
Os números do estudo confirmam o constante crescimento do acesso às novas tecnologias, como mostram os dados do Censo Escolar, realizado anualmente pelo Ministério da Educação com informações sobre o número de computadores e laboratórios de informática, bem como as formas de acesso à internet (confira alguns dos indicadores na tabela ao lado). Além disso, o levantamento aponta caminhos para melhorar as condições de uso dessas máquinas a serviço da aprendizagem dos alunos. “Agora, em vez de pensar em ‘tecnologias voltadas para a Educação’, temos de mudar o foco para uma ‘Educação com tecnologia’”, resume Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da FVC e de NOVA ESCOLA.
Na reportagem sobre infraestrutura, você entende por que o investimento nesta área é essencial para garantir um uso mais eficaz dos equipamentos (para 43% dos entrevistados, a falta de máquinas é o principal entrave para colocar os alunos trabalhando com os computadores). E vai conhecer a experiência de uma cidade em que todos os estudantes têm laptops que se conectam à internet graças uma rede sem fio – ou seja, podem trabalhar em qualquer local da escola.
O segundo bloco explora a importância de lutar por uma boa formação de professores e gestores. Finalmente, a terceira parte revela como o ato de planejar faz toda a diferença para garantir que os estudantes efetivamente aprendam.
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A tecnologia está cada vez mais presente na vida das pessoas. No trabalho e em casa, os computadores já foram batizados de janelas para o mundo por facilitar o acesso à informação e ampliar as possibilidades de comunicação. Na escola, eles ainda podem aumentar o potencial criativo e garantir mais autonomia a professores e alunos. Mas será que é isso mesmo que está ocorrendo em nosso país? Para conhecer mais sobre a real utilização das máquinas e da internet nas redes públicas de Ensino Fundamental e Ensino Médio, o Centro de Estudos da Fundação Victor Civita (FVC), junto com o Ibope e o Laboratório de Sistemas Integráveis da Universidade de São Paulo (LSI-USP), fez uma pesquisa com 400 escolas de 13 capitais.
Com patrocínio da Abril Educação, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA, o estudo comprovou que há cada vez mais infraestrutura nas escolas, mas falta formação para professores e gestores. Se por um lado, 98% dos entrevistados afirmam ter computadores funcionando nas escolas, 18% admitem que o laboratório de informática nunca é utilizado. “Ainda estamos longe de explorar as novas tecnologias como ferramentas a serviço do ensino e da aprendizagem dos conteúdos escolares”, resume Angela Dannemann, diretora executiva da FVC.
Para chegar lá, é necessário investir em planejamento, em todos os níveis:
• As redes, além de garantir a infraestrutura necessária, têm de incluir as chamadas tecnologias da informação e comunicação (TICs) nas matrizes curriculares.
• As escolas precisam incorporá-las a seus projetos pedagógicos.
• Os cursos de capacitação em serviço devem ser revistos e passar a oferecer atividades ligadas diretamente aos conteúdos aliadas às ferramentas informáticas.
• E cabe aos professores aplicar tudo isso em cada uma das disciplinas.
Os números do estudo confirmam o constante crescimento do acesso às novas tecnologias, como mostram os dados do Censo Escolar, realizado anualmente pelo Ministério da Educação com informações sobre o número de computadores e laboratórios de informática, bem como as formas de acesso à internet (confira alguns dos indicadores na tabela ao lado). Além disso, o levantamento aponta caminhos para melhorar as condições de uso dessas máquinas a serviço da aprendizagem dos alunos. “Agora, em vez de pensar em ‘tecnologias voltadas para a Educação’, temos de mudar o foco para uma ‘Educação com tecnologia’”, resume Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da FVC e de NOVA ESCOLA.
Na reportagem sobre infraestrutura, você entende por que o investimento nesta área é essencial para garantir um uso mais eficaz dos equipamentos (para 43% dos entrevistados, a falta de máquinas é o principal entrave para colocar os alunos trabalhando com os computadores). E vai conhecer a experiência de uma cidade em que todos os estudantes têm laptops que se conectam à internet graças uma rede sem fio – ou seja, podem trabalhar em qualquer local da escola.
O segundo bloco explora a importância de lutar por uma boa formação de professores e gestores. Finalmente, a terceira parte revela como o ato de planejar faz toda a diferença para garantir que os estudantes efetivamente aprendam.
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domingo, 16 de janeiro de 2011
Literatura Infantil
Afinal, o que é Literatura Infantil?
A designação infantil faz com que esta modalidade literária seja considerada "menor" por alguns, infelizmente.
Principalmente os educadores vivenciam de perto a evolução do maravilhoso ser que é a criança. O contato com textos recheados de encantamento faz-nos perceber quão importante e cheia de responsabilidade é toda forma de literatura.
A palavra literatura é intransitiva e, independente do adjetivo que receba, é arte e deleite. Sendo assim, o termo infantil associado à literatura não significa que ela tenha sido feita necessariamente para crianças. Na verdade, a literatura infantil acaba sendo aquela que corresponde, de alguma forma, aos anseios do leitor e que se identifique com ele.
A autêntica literatura infantil não deve ser feita essencialmente com intenção pedagógica, didática ou para incentivar hábito de leitura. Este tipo de texto deve ser produzido pela criança que há em cada um de nós. Assim o poder de cativar esse público tão exigente e importante aparece.
O grande segredo é trabalhar o imaginário e a fantasia. E como foi que tudo começou?
Origens da Literatura Infantil
O impulso de contar histórias deve ter nascido no homem, no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros alguma experiência sua, que poderia ter significação para todos. Não há povo que não se orgulhe de suas histórias, tradições e lendas, pois são a expressão de sua cultura e devem ser preservadas. Concentra-se aqui a íntima relação entre a literatura e a oralidade.
A célula máter da Literatura Infantil, hoje conhecida como "clássica", encontra-se na Novelística Popular Medieval que tem suas origens na Índia. Descobriu-se que, desde essa época, a palavra impôs-se ao homem como algo mágico, como um poder misterioso, que tanto poderia proteger, como ameaçar, construir ou destruir. São também de caráter mágico ou fantasioso as narrativas conhecidas hoje como literatura primordial. Nela foi descoberto o fundo fabuloso das narrativas orientais, que se forjaram durante séculos a.C., e se difundiram por todo o mundo, através da tradição oral.
A Literatura Infantil constitui-se como gênero durante o século XVII, época em que as mudanças na estrutura da sociedade desencadearam repercussões no âmbito artístico.
O aparecimento da Literatura Infantil tem características próprias, pois decorre da ascensão da família burguesa, do novo "status" concedido à infância na sociedade e da reorganização da escola. Sua emergência deveu-se, antes de tudo, à sua associação com a Pedagogia, já que as histórias eram elaboradas para se converterem em instrumento dela.
É a partir do século XVIII que a criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta.
A designação infantil faz com que esta modalidade literária seja considerada "menor" por alguns, infelizmente.
Principalmente os educadores vivenciam de perto a evolução do maravilhoso ser que é a criança. O contato com textos recheados de encantamento faz-nos perceber quão importante e cheia de responsabilidade é toda forma de literatura.
A palavra literatura é intransitiva e, independente do adjetivo que receba, é arte e deleite. Sendo assim, o termo infantil associado à literatura não significa que ela tenha sido feita necessariamente para crianças. Na verdade, a literatura infantil acaba sendo aquela que corresponde, de alguma forma, aos anseios do leitor e que se identifique com ele.
A autêntica literatura infantil não deve ser feita essencialmente com intenção pedagógica, didática ou para incentivar hábito de leitura. Este tipo de texto deve ser produzido pela criança que há em cada um de nós. Assim o poder de cativar esse público tão exigente e importante aparece.
O grande segredo é trabalhar o imaginário e a fantasia. E como foi que tudo começou?
Origens da Literatura Infantil
O impulso de contar histórias deve ter nascido no homem, no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros alguma experiência sua, que poderia ter significação para todos. Não há povo que não se orgulhe de suas histórias, tradições e lendas, pois são a expressão de sua cultura e devem ser preservadas. Concentra-se aqui a íntima relação entre a literatura e a oralidade.
A célula máter da Literatura Infantil, hoje conhecida como "clássica", encontra-se na Novelística Popular Medieval que tem suas origens na Índia. Descobriu-se que, desde essa época, a palavra impôs-se ao homem como algo mágico, como um poder misterioso, que tanto poderia proteger, como ameaçar, construir ou destruir. São também de caráter mágico ou fantasioso as narrativas conhecidas hoje como literatura primordial. Nela foi descoberto o fundo fabuloso das narrativas orientais, que se forjaram durante séculos a.C., e se difundiram por todo o mundo, através da tradição oral.
A Literatura Infantil constitui-se como gênero durante o século XVII, época em que as mudanças na estrutura da sociedade desencadearam repercussões no âmbito artístico.
O aparecimento da Literatura Infantil tem características próprias, pois decorre da ascensão da família burguesa, do novo "status" concedido à infância na sociedade e da reorganização da escola. Sua emergência deveu-se, antes de tudo, à sua associação com a Pedagogia, já que as histórias eram elaboradas para se converterem em instrumento dela.
É a partir do século XVIII que a criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta.
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